Marcos Simplício, membro do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, é um dos líderes da equipe que desenvolve toda a arquitetura técnica deste banco de dados que faz parte do Projeto Amazônia 4.0, criado para promover o desenvolvimento socioeconômico da região, preservando a floresta.
Chefiado por membro do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), maior organização profissional técnica do mundo voltada para o avanço da tecnologia em benefício da humanidade, um trabalho pioneiro vai gerar renda para comunidades da Amazônia, preservando a biodiversidade da região. A partir de 2022, deve entrar em operação o biobanco da Amazônia, que terá uma arquitetura técnica desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) liderados pelo membro do IEEE, Marcos Simplício, e professor da Escola Politécnica da USP.
O banco de dados vai armazenar o sequenciamento genômico de várias espécies da floresta, coletados pelos moradores locais, que podem ser adquiridos pela indústria farmacêutica, cosmética e alimentícia. A iniciativa faz parte do Projeto Amazônia 4.0, desenvolvido pelos irmãos Ismael e Carlos Nobre. No Laboratório de Criação Genômica, a comunidade será treinada para fazer o sequenciamento genômico da espécie.
Para garantir os direitos de propriedade intelectual deste trabalho, o laboratório utilizará um sistema de blockchain colaborativo. Operando como livro de registro digital, esse sistema garantirá a transparência e a rastreabilidade das contribuições de cada indivíduo ou organização não governamental (ONG) ao biobanco. Haverá também um sistema de busca de espécies documentadas, um sistema de proteção de dados e mecanismos para entrega de sequenciamento genômico às partes interessadas. “O mecanismo de distribuição de dados para destinatários precisa ser muito robusto, porque estamos falando de muitos gigabytes ou até terabytes por sequência de DNA”, explica Marcos Simplício.
A Amazônia é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo. Estudo de pesquisadores brasileiros e publicado pela Agência Fapesp revelou que existem 14.003 espécies de plantas com sementes, das quais 52% são arbustos, cipós e ervas. As árvores são representadas por 6.727 espécies. Muitas dessas plantas possuem características bioquímicas ainda desconhecidas pela humanidade, como novas moléculas, enzimas e antibióticos naturais que podem eventualmente ser utilizados pela indústria e promover o desenvolvimento socioeconômico da região.
Nas entrevistas com o especialista, alguns tópicos podem ser abordados:
· Segurança e criptografia de rede;
· Segurança da Internet das Coisas;
· Segurança da rede do veículo.
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