Durante a Futurecom, especialistas do IEEE analisam como a Inteligência Artificial pode transformar setores e melhorar a resposta a desastres
Durante a abertura da Futurecom 2024, realizada no dia 8 de outubro, especialistas do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) discutem diversos avanços e tendências, com enfoque em Inteligência Artificial, gêmeos digitais, Internet das Coisas e robótica.
No talk-show, Euclides Chuma, membro sênior do IEEE e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas, aborda o uso da IA e da Mobilidade Aérea Avançada na mitigação de impactos de desastres naturais. Ele destaca que “as tecnologias têm facilitado o desenvolvimento e a manutenção de infraestruturas urbana, industrial e ambiental, melhorando a qualidade de vida de populações.” Além disso, Chuma afirma que engenheiros estão utilizando IoT, IA, sensores e sistemas 5G para integrar e monitorar serviços essenciais, ressaltando também a crescente utilização de veículos automatizados em situações emergenciais.
Em seguida, Esther Colombini, membro do IEEE e professora da Unicamp, discute a aplicação ética e inclusiva da IA. Ela enfatiza que “são muitos os desafios globais. E a IA deve ser usada para favorecer a todos e ser um recurso na construção de um futuro mais justo e próspero. Sua aplicação deve ter o propósito de bem-estar social”.
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Explorando outro ponto, Marcos Simplicio, professor de engenharia de computação da Poli-USP, fala sobre a qestão da segurança cibernética em um mundo interconectado. Ele menciona que “esse é um tema de interesse de toda a sociedade” e destaca a relevância da criptografia pós-quântica, com cientistas dedicados a investigar criptografias resistentes a ataques com computação quântica.
Rosa Correa, pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale e professora da Universidade Federal do Pará, também se pronuncia, abordando a necessidade de investimento na Indústria 4.0. Ela explica que “para inovar na produção industrial, é preciso usar as tecnologias digitais e criar fábricas inteligentes,” além de mencionar a contribuição do IEEE para a pesquisa e padronização em robótica e automação.
Finalmente, Cristiane Pimentel, professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, discutiu a aplicação de gêmeos digitais e IA na área da saúde. Ela afirma que “essas tecnologias são algumas das que mais se destacarão, pois seus benefícios envolvem a melhoria de diversos procedimentos médicos, a redução de custos e o monitoramento e a prevenção de doenças.”
A participação dos especialistas do IEEE continua no dia 9 de outubro, onde Cristiane apresentou uma palestra sobre transformação digital por meio de gêmeos digitais. Ela menciona que “o digital twin é uma das tecnologias que mais crescerá, com uma taxa anual de mais de 33% entre 2024 e 2032, e um dos seus benefícios é a transformação digital com sustentabilidade”.
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