Esses recursos têm o potencial de prevenir a contaminação no ambiente hospitalar e melhorar o atendimento ao paciente, acredita Joel Rodrigues, membro da maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade.
Protocolos e questões de segurança para pacientes e profissionais de saúde foram fortalecidos na pandemia, especialmente em ambientes hospitalares. E a tecnologia pode fortalecer essas diretrizes, acredita Joel Rodrigues, membro do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE). Para evitar a contaminação, as portas do hospital podem abrir e fechar sob o comando de aparelhos que funcionam com reconhecimento facial ou de voz. E os robôs podem descontaminar salas de cirurgia.
O professor titular da Universidade Federal do Piauí e bolsista do IEEE, Joel Rodrigues, acredita que para garantir o cumprimento das medidas preventivas individuais, como a lavagem das mãos, os profissionais de saúde poderiam passar por um check-list desencadeado pelo reconhecimento facial ou pelo toque de cotovelo.
A tecnologia sem toque pode ser usada para acessar o pessoal autorizado em áreas restritas. Com a internet das coisas aplicada à área clínica, seria possível substituir o exame físico pelo monitoramento remoto: sensores corporais mediam pressão, oxigênio no sangue, temperatura e realizavam um eletroencefalograma. O sistema robótico melhoraria a organização da farmácia interna do hospital, automatizando o processo de armazenamento e a separação e distribuição de medicamentos.
Nas entrevistas com a especialista, ainda podem ser abordados temas como:
Rede de sensores e internet das coisas;
Comunicação veicular e computação em nuvem;
Tecnologias de saúde.